Por volta de 1840, surgiu um povoado em torno de uma capela construída
na região pertencente à sesmaria de Araraquara, que era cortada por
trilhas de expansão de Minas para o interior do estado de São Paulo.
Assim, as primeiras famílias a se instalarem ali eram mineiras. Em 1859
surgiu o município de Brotas. Hoje, a antiga capela deu lugar à Igreja
de Santa Cruz.
São muitas as explicações para o nome da cidade, mas a mais provável é
que os primeiros habitantes portugueses da região, querendo homenagear
Nossa Senhora de Brotas, deram à cidade o nome da santa da qual eram
devotos.
A fase áurea de Brotas foi durante as décadas de vinte e trinta, quando
o café se expandia para o interior paulista. Os casarões antigos marcam
a época em que a cidade viveu dessa atividade econômica, entrando em
crise juntamente com ela. Com a estagnação da cidade, a população migrou
para os grandes centros urbanos.
Na década de 80, a cidade por pouco não se tornou a capital do Estado de
São Paulo. O projeto foi de Paulo Maluf, governador do Estado naquela
época. A idéia chegou a virar lei aprovada pela Assembléia Legislativa e
tinha como argumantos a localização geográfica privilegiada, a
possibilidade de fugir do caos da metrópole e a fartura de água da
região. O projeto não saiu do papel e coincidentemente, descobriu-se que
a família Maluf era proprietária de muitas terras da região.
Brotas ainda possui uma economia predominantemente agrícola, com
destaque para sua agroindústria canavieira e para agropecuária. Há
planos para o maior aproveitamento de seu potencial turístico, com bases
no turismo rural e no ecoturismo. |